quarta-feira, 25 de julho de 2012

domingo, 15 de julho de 2012

63º Reunião Anual da SBPC


Termina hoje em Goiânia a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que teve como tema Cerrado – água, alimento, energia. Durante seis dias, os pesquisadores reunidos no campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) discutiram estratégias para o desenvolvimento sustentável do cerrado, colocaram em pauta a necessidade de mais recursos para a educação, ciência, tecnologia e inovação e cobraram novos marcos regulatórios para as atividades de C&T.
A SBPC conseguiu um efeito político, chegar àqueles que são gestores e dizer: olhem mais para educação, ciência e tecnologia que elas são fundamentais para o país. Todas as sessões que frequentei trouxeram debates importantes. 



 Professora Bernadete, da UNESP, apresentou seu trabalho com o tema "O ensino de Ciências nas séries iniciais do ensino fundamental: entre o desejado, o possível e o efetivo." - bernardete@marilia.unesp.br

Como representante da instituição UFPI, não deixei de apresentar o meu trabalho, que teve como o tema: Proposta do PIBID para atuar com o 6º ano do ensino fundamental II, na abordagem do conteúdo "meio  ambiente e interrelações com os seres vivos" - akarol.cardoso@gmail.com

 Tivemos a graduanda Cleomara do curso de Licenciatura Plena em Ciências da Natureza- UFPI, que expôs seu trabalho com o tema:  Abordagem metodológica para o 7º ano do ensino fundamental, no primeiro ano do programa institucional de bolsa de iniciação a docência (PIBID), na área de Ciência da Natureza, em Teresina- PI .

Graduandas da UFG com o trabalho "Projeto PIBID na contribuição para formação inicial do professores de Góias."




As Reuniões anuais da SBPC se constituem como um congresso científico mais heterogênio do Brasil. É a maior divulgação científica da pesquisa em universidades públicas, e outras instituições, do país. Ali se apresentam todas as áreas do saber científico, culturais, histórico-políticos, entre outros. É um momento também em que podemos nos reencontrar com quem pesquisa sobre os mesmos temas, objetos, métodos pedagógicos, etc. Possibilita a discussão de novos caminhos para as isntituições/associaçoes profissionais e acadêmicas no sentido de reunir e confraternizar seus associados. Também há a manifestação cultural variada em cada região em que a SBPC é sediada. Possibilita o investimento turístico e o contato com novas pessoas, dinamizando novos interesses socializando o conhecimento. 


terça-feira, 3 de julho de 2012

Vamos falar de: deficiência


 Como os professores lidam com um aluno com deficiência inserido na escola?
 Como você (professor) lida com um aluno com deficiência inserido em suas turmas?
 Como você (pessoa) lida com uma pessoa com deficiência?
Perguntas que muitas vezes é complicadas de se responder.
A educação inclusiva é uma proposta de aplicação prática ao campo da educação de
um movimento mundial, denominado como Inclusão Social. Segundo Sassaki (1997), por
inclusão social entende-se:
“(...) o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em
seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades educativas
especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis
na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no
qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria,
equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de
oportunidades para todos” (p. 3).
No Brasil, o movimento pela Educação Inclusiva tem tido seu maior impacto na discussão das políticas públicas educacionais para crianças e jovens com necessidades educacionais especiais ou no contexto da Educação Especial, uma vez que essa parcela da população vem sendo historicamente excluída da escola e da sociedade. Os autores sinalizam que não há uma fórmula para garantir o sucesso da inclusão, mas que há certos fatores importantes que determinam a extensão com que a criança com deficiência será incluída na classe e na escola como um todo. A base moral tem como pressuposto que crianças com dificuldades têm o direito de participar de programas e atividades cotidianos que estejam disponíveis para as outras crianças. Esse argumento moral está baseado na suposição de que a inclusão é a coisa certa a se fazer.
Os argumentos da base racional estão baseados na suposição de que uma política deve ser implementada se ela beneficiar um ou mais indivíduos ou grupos. No caso da inclusão, há muitos argumentos que indicam seus benefícios. Por exemplo, ela pode trazer benefícios para a criança com necessidades especiais por permitir: um ambiente de aprendizagem mais desafiador, oportunidades de observar e aprender com seus pares através dos desempenhos competentes deles, contextos reais para aprender habilidades e
um ambiente em que se encontram mais facilmente respostas sociáveis. A inclusão também pode beneficiar a criança sem necessidades especiais por: ajudá-las a terem conhecimento sobre diferenças nos modos de crescimento e desenvolvimento das pessoas, educá-las para atitudes mais favoráveis diante de pessoas com necessidades educacionais especiais e ajudá-las a aceitarem melhor as suas próprias forças e fraquezas.

Os professores que têm um amplo conhecimento e técnicas para ensinar, mas que não têm capacitação para o manejo adequado da sala, muitas vezes ficam frustrados com os alunos, com o trabalho, alteram seus tons de voz, reclamam bastante, enfrentam um estresse intenso e usam muita punição (IVERSON, 1999). 
[[[[ Em 1980, a Organização Mundial da Saúde publicou um sistema de classificação de deficiências visando à criação de uma linguagem comum para a pesquisa e a prática clínica, intitulado na tradução portuguesa de 1989: Classificação Internacional de deficiências, incapacidades e desvantagens (CIDID). ]]]
Segue abaixo alguns links sobre deficiências: