terça-feira, 3 de julho de 2012

Vamos falar de: deficiência


 Como os professores lidam com um aluno com deficiência inserido na escola?
 Como você (professor) lida com um aluno com deficiência inserido em suas turmas?
 Como você (pessoa) lida com uma pessoa com deficiência?
Perguntas que muitas vezes é complicadas de se responder.
A educação inclusiva é uma proposta de aplicação prática ao campo da educação de
um movimento mundial, denominado como Inclusão Social. Segundo Sassaki (1997), por
inclusão social entende-se:
“(...) o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em
seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades educativas
especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis
na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no
qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria,
equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de
oportunidades para todos” (p. 3).
No Brasil, o movimento pela Educação Inclusiva tem tido seu maior impacto na discussão das políticas públicas educacionais para crianças e jovens com necessidades educacionais especiais ou no contexto da Educação Especial, uma vez que essa parcela da população vem sendo historicamente excluída da escola e da sociedade. Os autores sinalizam que não há uma fórmula para garantir o sucesso da inclusão, mas que há certos fatores importantes que determinam a extensão com que a criança com deficiência será incluída na classe e na escola como um todo. A base moral tem como pressuposto que crianças com dificuldades têm o direito de participar de programas e atividades cotidianos que estejam disponíveis para as outras crianças. Esse argumento moral está baseado na suposição de que a inclusão é a coisa certa a se fazer.
Os argumentos da base racional estão baseados na suposição de que uma política deve ser implementada se ela beneficiar um ou mais indivíduos ou grupos. No caso da inclusão, há muitos argumentos que indicam seus benefícios. Por exemplo, ela pode trazer benefícios para a criança com necessidades especiais por permitir: um ambiente de aprendizagem mais desafiador, oportunidades de observar e aprender com seus pares através dos desempenhos competentes deles, contextos reais para aprender habilidades e
um ambiente em que se encontram mais facilmente respostas sociáveis. A inclusão também pode beneficiar a criança sem necessidades especiais por: ajudá-las a terem conhecimento sobre diferenças nos modos de crescimento e desenvolvimento das pessoas, educá-las para atitudes mais favoráveis diante de pessoas com necessidades educacionais especiais e ajudá-las a aceitarem melhor as suas próprias forças e fraquezas.

Os professores que têm um amplo conhecimento e técnicas para ensinar, mas que não têm capacitação para o manejo adequado da sala, muitas vezes ficam frustrados com os alunos, com o trabalho, alteram seus tons de voz, reclamam bastante, enfrentam um estresse intenso e usam muita punição (IVERSON, 1999). 
[[[[ Em 1980, a Organização Mundial da Saúde publicou um sistema de classificação de deficiências visando à criação de uma linguagem comum para a pesquisa e a prática clínica, intitulado na tradução portuguesa de 1989: Classificação Internacional de deficiências, incapacidades e desvantagens (CIDID). ]]]
Segue abaixo alguns links sobre deficiências:

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